PÁTRIA, LIBERDADE E DEMOCRACIA

NOSSO É O DEVER DE DEFENDÊ-LAS!

Situação Política Nacional

O Brasil atravessa o mais grave e perigoso momento de sua história como país independente, graças à deliberada e premeditada ação do nefasto sistema de poder que, há tanto tempo, se instalou sobre nós. A tendência é de que tudo piore, se firme e enérgica reação da parcela patriótica e sadia da nacionalidade não se fizer sentir desde logo.
A corrupção que parece não mais ter limites e que rouba recursos essenciais ao bem-estar do povo, ao progresso e ao desenvolvimento e à segurança e à defesa da Nação; o revanchismo e as agressões contra as Forças Armadas, a perseguição aos seus membros que lutaram contra a subversão da ordem e o terrorismo-guerrilheiro nas décadas de 1960-1970 e o aviltamento salarial imposto aos seus integrantes; os incentivos a todas as formas de lutas de classes e de abastardamento dos fundamentos ético-morais da sociedade, tudo isso e tantas outras mazelas de lesa-pátria são produtos de perverso projeto de natureza ideológica, que visa a modificar a ordem reinante, fazendo substituir o Estado Democrático de Direito por tirania esquerdista extremada.
O Estado está aparelhado e dominado em seus Três Poderes e empresas e organismos integrantes ou associados; a imprensa está controlada em sua parcela majoritária, comprada pelas verbas gigantescas da propaganda oficial, ou ameaçada de censura ou extinção, na parte minoritária que teima em ser livre e independente; os pobres e desvalidos foram arregimentados em dócil curral eleitoral pela perdição das bolsas de tudo; os grandes empresários, mega empreiteiros à frente, que deveriam ser os grandes adversários, já que capitalistas por excelência, tornaram-se ávidos aliados e sócios, pelos favores e superfaturamentos oferecidos para tentá-los, comandá-los e condená-los à perdição... Até mesmo as instituições destinadas à defesa da ordem vigente e da independência e da soberania da Pátria estão silentes, como mudas espectadoras de todo o mal que se vem passando!
Em tudo isso, avulta o papel destinado aos Clubes Militares na luta pelo retorno do Brasil aos rumos dos seus grandes destinos. No documento em anexo, que peço o obséquio de que leia com atenção, apesar de longo, estão apresentadas as razões pelas quais decidi concorrer à Presidência do Clube Naval, pois sinto ser minha obrigação participar dessa luta pela redenção nacional.
Necessito, contudo, formar uma chapa a curto prazo, para operacionalizar minha decisão. Assim, tenho o prazer de convidá-lo para acompanhar-me na dura e meritória empreitada, como membro da Diretoria ou dos Conselhos Diretor ou Fiscal. Peço-lhe resposta, dizendo se aceita apoiar-me e em qual função, até o próximo dia 10 de janeiro próximo, à vista dos prazos que temos de obedecer.
                                                                                                                                    Rio de Janeiro, RJ 22 de janeiro de 2015